Antes de plantar maconha, todo grower deve primeiramente conhecer o básico sobre o que está plantando.
Poucas pessoas sabem, mas não é só a Cannabis sativa que é fumada, mas também a Cannabis indica. Quem cultiva a própria erva, normalmente fuma híbridos, ou seja, cruzamento de sativa com indica.
A Cannabis sativa foi uma planta descrita por Linnaeus, precursor do sistema de classificação biológica usado em todo o mundo. É uma planta que tem crescimento rápido e pode chegar à 4 metros de altura. Seus espaços internodais são relativamente grandes; não apresenta muitas ramificações. Floresce em fotoperíodos curtos, de 12 horas; acima de 13 horas, vegeta, ou seja, somente cresce, sem apresentar suas flores. Sua floração é longa, podendo chegar a 16 semanas.Normalmente apresenta um aroma mais sutil e adocicado. Apresenta baixos teores de CBD, cannabinóide que junto com o THC, provoca um efeito mais “narcótico”; a sativa apresenta um efeito mais energético, sociável; não é aconselhada para pessoas que sofrem de ansiedade ou tem histórico familiar de doenças psicóticas. É mais resistente às variações climáticas. Possui flores (mais conhecidas como buds ou camarões) pouco densas e delgadas.
A Cannabis indica foi descrita por ninguém menos que Lammarck, pai da teoria da evolução. Possui crescimento mais lento em relação à sativa. Cresce mais compacta, com curto espaço internodal e forma mais arbustiva. Sua floração é curta, em geral de 7 a 9 semanas. Ao contrário da sativa, só tem floração em fotoperíodos mais longos, superiores à 14 horas, ou seja, não apresenta fase vegetativa quando cultivada em ambientes externos no Brasil, iniciando a sua floração em torno de 3 a 4 semanas após a germinação. Apresenta aroma e gosto mais pronunciados. Seus níveis de CBD são altos, e seu efeito é mais corporal, extremamente relaxante. Devido ao forte efeito anti-psicótico do CBD, é a espécie mais segura de ser consumida, sendo, inclusive, a mais usada para fins terapêuticos. Seus buds são muito compactos e grandes em relação ao ramo.
Uma terceira espécie, a Cannabis ruderalis, não tem grande importância para o cultivo/consumo de cannabis para fins terapêuticos e recreativos, devido aos seus baixos níveis de THC. Sua principal característica é o período de floração em qualquer fotoperíodo, ou seja, já é “programada” para chegar à maturidade total em um curto período. Devido à essas características, foi usada em alguns cruzamentos para produzir plantas “automáticas”.
A grande maioria das plantas cultivadas para consumo medicinal e recreativo são híbridos. Os cruzamentos entre indica e sativa produzem plantas de maconha com características desejáveis das suas espécies. São encontrados híbridos majoritariamente sativos, ou índicos; há também os intermediários. Essa seleção foi fundamental para o avanço do cultivo em ambientes internos já que as sativas cresciam demais e não produziam muito em pequenos ambientes, e as indicas não traziam todas as características desejadas.
Cannabis Sativa e Indica
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1 comentários: sobre Cannabis Sativa e Indica
Tá errada sua explicação, mais já da pra ajudar os totalmente leigos.Na verdade só existe uma espécie de maconha, assim como só existe um espécie de humanos. Todas as maconhas são da espécie Cannabis sativa, o que varia são as subespécies, que são:
25 de maio de 2016 às 17:12Cannabis sativa sativa
Cannabis sativa indica
Cannabis sativa ruderalis.
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